Governo de SP bloqueia acesso a redes sociais e outros apps nas escolas
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O governo de São Paulo anunciou na segunda-feira (5) que bloqueou o acesso a vários aplicativos e plataformas de streaming nas escolas estaduais, tanto para alunos quanto para funcionários. A medida afeta serviços como TikTok, Instagram, Facebook, Netflix e Roblox . Segundo a Secretaria da Educação, o objetivo é otimizar o uso da infraestrutura tecnológica para o desenvolvimento pedagógico dos estudantes. A pasta informou que o bloqueio já estava em vigor para os alunos desde fevereiro de 2023.
A decisão do governo paulista gerou polêmica entre especialistas em educação, que debatem os prós e contras do uso de celulares nas escolas. Alguns defendem que os aparelhos são importantes para a divulgação de informações e que podem ser ferramentas no processo de aprendizado, se usados corretamente e com moderação. Outros argumentam que o uso de celulares nas escolas limita ou atrapalha a socialização dos estudantes, além de comprometer a atenção.
O uso de telefones celulares é permitido nas escolas estaduais de São Paulo desde 2017. No entanto, o governo já havia anunciado o bloqueio das redes sociais e dos aplicativos de streaming para os alunos em março de 2023, por meio das restrições no uso do wi-fi e da rede cabeada, em cerca de 5.500 escolas. Na época, a secretaria afirmou que o objetivo era garantir um ambiente “mais adequado ao aprendizado” e evitar o uso inapropriado e excessivo das redes sociais por parte dos estudantes.
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A medida do governo de São Paulo segue uma tendência mundial de restringir ou proibir o uso de celulares nas escolas. Em 2018, a França baniu os aparelhos das salas de aula e dos intervalos para os alunos do ensino fundamental e médio.
Em 2019, o Rio de Janeiro também proibiu o uso de celulares em escolas da rede pública municipal. Outros países, como China, Japão, Canadá e Estados Unidos, também adotaram medidas semelhantes em algumas regiões ou instituições.
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