Xiaomi Mi Band 3 ainda vale a pena em 2019/2020?

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Com a aproximação do fim de ano e o lançamento explosivo da Xiaomi Mi Band 4, a principal pergunta que se ouve é: E a Mi Band 3? Ainda vale a pena pegar ela?
Bom, para tentar responder esta pergunta e compartilhar com vocês a minha opinião sobre esta pulseira inteligente, eu resolvi analisá-la a fundo para te ajudar na hora da decisão.
A Xiaomi Mi Band 3 foi a terceira pulseira inteligente que eu comprei entre as versões já disponibilizadas pela fabricante, fazendo com que eu possa ter uma opinião mais tátil a respeito das modificações feitas pela empresa nesse wearable, então bora lá!

Design

No design é traz uma amplificação da tela em relação ao modelo anterior, deixando de lado o botão de navegação para fazer com que a tela seja totalmente touch. Ela traz um formato mais arredondado, algo que me deixou bastante insatisfeita, porque ficou muito mais fácil arranhar a área lateral, algo que inclusive aconteceu durante um dos meus usos e me deixou bem triste, porque ela estava sem película, e na parte que arranhou essa proteção não pega.
Ela deu uma leve engrossada, mas não é nada que atrapalhe o visual unissex que ela possui e faz com que seja um acessório tão procurado pelo público feminino que gosta de opções mais discretas. A conectividade Bluetooth se mantém estável, não me dando nenhum tipo de dor de cabeça na conexão com o smartphone.

Especificações

Algo que me atrapalhou bastante no início foi o fato dela ter vindo em mandarim, fazendo com que eu precisasse manter o meu celular em inglês para usá-la, mas no final de outubro de 2018 ela recebeu uma atualização de firmware que disponibilizou uma versão de linguagem em português de Portugal, dando uma navegação muito mais fácil, já que as diferenças de termos em relação ao modo que falamos aqui no Brasil são mínimas.
Em relação às opções disponíveis, ela possui medidor de calorias, monitoramento de sono, contador de passos, monitor de batimentos cardíacos, temperatura e muito mais. Apesar de ser interessante ver a pulseira com todas essas funções que já estavam presentes na versão anterior, mas não houve correções na parte de contador de passos, que continua registrando até balanços do braço e o monitor de batimentos cardíacos quase nunca funciona do jeito certo, o que é bem estressante.
Nas especificações da Mi Band 3, a Xiaomi diz que ela é à prova d’água, e eu fui testar isso na prática, Durante uma viagem para o Nordeste no início do ano, e usei a pulseira O TEMPO TODO na praia, entrando e saindo do mar, e o funcionamento dela durante esse período e após continuou o mesmo, o que me deixou ainda mais apaixonada por esse gadget.

Autonomia

Ele traz uma bateria de 110mAh,que disponibiliza uma autonomia de quase 40 dias na maioria das vezes que eu utilizo, me deixando pouco preocupada com a necessidade constante de recarregá-la e isso até ajuda a manter a longividade de uso dela, pelo menos no meu ponto de vista. O carregador USB dela pode ser colocado em qualquer tipo de entrada USB, inclusive eu costumo carregar na minha televisão e a base de carregamento dela em si também pode ser usada na Mi Band 2, o que é bem legal.

Conclusão

A Xiaomi Mi Band 3 recebeu um upgrade de design que não me agradou, mas realizou algumas adições importantes em relação a parte de recursos disponibilizados na pulseira, sem abrir mão de oferecer uma autonomia alta, mesmo com a clara redução justificável em relação a versão anterior, algo que não atrapalha muito a experiência de uso e ainda me faz indicá-la para quem quer experimentar esse tipo de produto. E aí, ela ainda vale a pena em 2019? Pode ser uma opção viável mesmo com a Mi Band 4 já disponível no Brasil? Para as duas perguntas a resposta é sim!
Se eu não tivesse uma pulseira inteligente neste momento, provavelmente compraria a Mi Band 3 sem medo de arrependimentos.
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