VALE A PENA COMPRAR A MIBAND 4 EM 2020? DESCUBRA!

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Lançada em 2019, a MiBand 4 foi a aposta da fabricante chinesa para o segmento fitness atual, mantendo os principais recursos da geração passada – MiBand 3 – e trazendo novas funcionalidades, como o display touch, colorido e maior. Certamente um grande avanço para esse gadget tão pequeno mas que busca proporcionar um bom custo-benefício. Mas será que ainda vale a pena adquirir a MiBand neste ano? Confira!


DESIGN

Um dos pontos que mais me agradou na MiBand 4 foi o seu design, que pode ser classificado como minimalista e moderno. A pulseira que acompanha o produto é extremamente confortável e discreta, além de combinar com a maioria das roupas, seja para um evento casual ou até um encontro formal, por exemplo.

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Na parte superior da pulseira de silicone encontra-se o corpo (núcleo) do dispositivo e sua tela AMOLED de 0,95″ sensível ao toque. É possível adquirir outras pulseiras e personalizar a smartband, visto que há compatibilidade neste quesito com a versão passada.

ESPECIFICAÇÕES

  • Display: AMOLED colorido e touchscreen de 0,95″;
  • Resolução da tela: 240 x 120 pixels
  • Bluetooth: 5.0
  • Bateria: 135mAh;
  • Duração da bateria: aproximadamente 20 dias;
  • Compatibilidade: iOS e Android;
  • Certificação: IP68 (até 50 metros de profundidade);
  • Sensores: batimentos cardíacos e acelerômetro integrado
  • Peso: 22g

O que difere a MiBand 4 de sua antecessora é o visor touchscreen com tecnologia AMOLED, desta forma permitindo que o usuário leia com maior facilidade às notificações, seja uma mensagem de WhatsApp ou um aviso meteorológico. Porém, essa geração não trouxe apenas uma tela maior e novas funcionalidades, mas também aprimorou a precisão dos sensores utilizados na MiBand 3, tanto para a leitura de batimentos cardíacos quanto para contagem de passos – que ainda assim continua falho.

BATERIA

A Xiaomi informa que o produto é capaz de permanecer aproximadamente 20 dias longe do carregador, mas isso depende. Em nossos testes conseguimos atingir 27 dias com uso abaixo do moderado, recebendo apenas algumas notificações, utilizando regularmente o sensor de batimentos cardíacos e o recurso que permite controlar o reprodutor de músicas do smartphone. Utilizar às funções com mais intensidade fará com que o dispositivo descarregue mais rapidamente, desta forma necessitando mais de uma carga mensal.

Uso da bateria da MiBand 4

Infelizmente a fabricante pecou em alterar o formado do carregador – ou seja, o carregador da MiBand 3 NÃO funciona na 4 -, que  agora é uma espécie de “concha” em que o usuário deve inserir o núcleo da pulseira. Carregar a smartband é um parto! Felizmente isso ocorre apenas uma ou duas vezes ao mês.

SENSORES

O que faz da MiBand um dispositivo para acompanhamento de atividades físicas é a precisão de seus sensores, seja o de batimentos cardíacos ou o acelerômetro para a contagem de passos durante uma caminhada ou corrida, por exemplo. Mas nem tudo são flores nesse pequeno tracker fitness. O contador de passos é absurdamente impreciso; ouso dizer que desconheço qualquer palavra que seja capaz de representar o quanto esse sensor é falho em sua função, principalmente durante viagens de carro.

Por várias vezes pude observar que ao realizar um trajeto de carro ou ônibus os sensores identificaram o movimento do veículo como se eu estivesse realizando uma atividade física, desta forma contabilizando mais de mil passos em uma viagem de apenas 15 minutos.

Quantidade de passos contabilizada pela MiBand 4. Foto: Arquivo pessoal/Mi Fit

Felizmente o sensor de batimentos não decepciona tanto quando o de movimentos, na verdade ele consegue se aproximar muito bem da realidade, possuindo uma margem de cerca de 2 batimentos para mais ou para menos. A comparação foi feita utilizando os resultados obtidos pela MiBand 4 e por um oxímetro (aparelho destinado a medir os batimentos e outras informações vitais). O monitoramento de sono não é dos melhores, mas acerta na maioria das vezes.

CONTROLE DE MÚSICAS

A função que permite ao usuário controlar o reprodutor de músicas do smartphone – Spotify, Deezer e dentre outros – funciona muito bem. A sincronização com o celular é rápida e a possibilidade de mudar de faixa ou alterar o volume utilizando a pulseira é incrível.

Controlador de músicas.

Outra função bacana e que merece ressalva é a possibilidade de alterar a imagem de fundo da MiBand através do aplicativo Mi Fit (app oficial da Xiaomi para gerenciamento de dados da pulseira).

PRÓS

  • Preço em sites internacionais;
  • Design;
  • Bateria;
  • Controle de músicas.

CONTRAS

  • Contador de passos impreciso;
  • Preço nacional;
  • Carregador.

VALE A PENA?

Gosto é gosto, ou seja, talvez você concorde com às informações que apresentei durante este review ou discorde completamente, isso é natural. Contudo, não podemos deixar de observar que a MiBand 4 não vale mais que R$150,00 e que é um aparelho apenas para acompanhar os dados referentes a determinado exercício e não ter como um parâmetro absurdamente preciso. Se você precisa de resultados exatos recomendo fortemente que opte por modelos mais caros. Para importar através do AliExpress com segurança clique sobre o botão abaixo:

A queda do dólar – R$4,06 em 06/01 – faz com que torne-se ainda viável adquirir a MiBand no exterior, já  que a versão global está custando menos de R$150,00. Lojas de e-commerce nacionais estão cobrando um absurdo pela smartband, chegando a alcançar o valor de R$200,00, nesse caso é um péssimo custo-benefício. Talvez seja mais vantajoso investir em um aparelho superior ou aguardar pelos rumores da MiBand 5.


O que achou deste artigo? Quer conferir outras matérias sobre a MiBand 4? Então CLIQUE AQUI. Meu Instagram: lucas_oburgues

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Lucas Ribeiro

Jornalista há quatro anos, trabalho com revisão de textos e elaboração de pautas sobre telefonia móvel/telecomunicações no geral. Como lema, compartilho a ideia de Álvaro Borba, que diz: “Não importa o que eu acho, importa o que eu sei, e o que sei são os fatos”.

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