Funcionários dos Correios anunciam paralisação em três estados antes da Black Friday

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A greve dos trabalhadores dos Correios na cidade de São Paulo e nos estados do Rio de Janeiro, Maranhão e Tocantins foi anunciada na noite de domingo (21) e segue por tempo indeterminado. A paralisação faz parte de um movimento nacional contra as mudanças no plano de saúde da categoria, que prevê o aumento da coparticipação e a exclusão de dependentes. Os trabalhadores também reivindicam melhores condições de trabalho, reajuste salarial e a manutenção dos direitos conquistados.
Segundo as federações que representam os funcionários, a adesão à greve é de mais de 70% nas regiões afetadas. Os Correios, porém, afirmam que a paralisação é parcial e que não há impacto nos serviços de atendimento ao público. A empresa diz que está cumprindo todas as cláusulas do acordo coletivo vigente e que busca uma solução negociada com os sindicatos.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) propôs um acordo entre as partes, mas ainda não houve consenso. O ministro Emmanoel Pereira sugeriu a manutenção do plano de saúde atual até o julgamento do dissídio coletivo, previsto para o dia 28 de novembro. Os Correios aceitaram a proposta, mas os trabalhadores pediram um prazo de 48 horas para avaliar.
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A greve dos Correios afeta principalmente a área de distribuição, o que pode causar atrasos nas entregas de encomendas e correspondências. Os consumidores que forem prejudicados podem recorrer aos órgãos de defesa do consumidor ou à Justiça para exigir seus direitos. As agências franqueadas não estão participando da greve e continuam funcionando normalmente.
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